Mercado audiovisual brasileiro: o que está acontecendo agora?

Se você acompanha séries, filmes ou novelas, já percebeu que o jeito de assistir mudou muito nos últimos anos. No Brasil, o audiovisual ganha força tanto nas telinhas das emissoras quanto nas plataformas de streaming. Essa combinação traz mais opções, mas também exige atenção aos números, às produções nacionais e às tendências que estão moldando o futuro.

Streaming: a virada que ninguém viu chegar

Plataformas como Globoplay, Netflix e Amazon Prime investem pesado em conteúdo brasileiro. Em setembro de 2025, por exemplo, Globoplay lançou cinco títulos-chave, incluindo documentários sobre Milton Nascimento e Chico Anysio, além de um filme de super-herói que ganhou o público. Essa estratégia de misturar clássicos com produções originais ajuda a manter a audiência ligada o mês inteiro.

O que faz esse modelo crescer? Primeiro, a liberdade de assistir quando quiser. Segundo, o investimento de grandes players em histórias locais, o que gera emprego para roteiristas, diretores e atores do país. Por fim, a possibilidade de experimentar formatos diferentes – séries curtas, docu‑séries, reality – que a TV aberta nem sempre tem espaço.

TV aberta ainda tem papel de peso

Mesmo com o streaming em alta, a TV tradicional não desapareceu. A Globo, que celebrou 60 anos de programação especial, mostrou como combinar nostalgia e inovação. Foram 60 horas de shows, bastidores, novelas de estreia e até um mega‑show ao vivo. Esse tipo de evento ainda atrai milhões, especialmente em regiões onde o acesso à internet de alta velocidade é limitado.

Além da Globo, outras emissoras também apostam em parcerias. A transmissão de jogos de futebol ao vivo continua sendo um dos maiores atrativos da TV aberta, e acordos com plataformas digitais garantem que o conteúdo chegue a mais aparelhos, como smartphones e smart TVs.

Mas não é só festa. O mercado enfrenta desafios como a necessidade de melhorar a qualidade técnica das produções, lidar com a concorrência de conteúdos internacionais e adaptar-se às novas formas de consumo, como o short‑form nas redes sociais.

Para quem quer entrar no ramo, a dica é investir em histórias que reflitam a cultura brasileira e busquem inovação tecnológica. As políticas de incentivo, como o Audiovisual Law, ainda ajudam a financiar projetos, mas é preciso entender bem o público‑alvo e escolher os canais certos para distribuir.

Em resumo, o mercado audiovisual brasileiro está em um ponto de equilíbrio entre tradição e modernidade. Enquanto o streaming traz diversidade e conveniência, a TV aberta mantém seu poder de alcance massivo. O futuro dependerá de como produtores, emissoras e plataformas vão colaborar para criar conteúdo que capture a atenção do espectador cada vez mais exigente.

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set, 6 2024

O ator Thiago Fragoso expôs sua frustração com o atual estado do mercado audiovisual brasileiro, afirmando que enfrenta dificuldades para conseguir papéis devido ao seu perfil demográfico. Fragoso acredita que a preferência por diversidade e representação afeta suas oportunidades de trabalho.

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