Prass salva pênalti e Palmeiras bate Rosario Central na Libertadores
out, 6 2025
Quando Fernando Prass defendeu a última bola de Marco Ruben com o braço direito, o Palmeiras garantiu a vitória por 2 a 0 sobre o Rosario Central na Copa Libertadores 2016. O duelo, disputado em 3 de março de 2016 no Allianz Parque, ajudou a equipe paulista a firmar o primeiro triunfo da campanha continental.
Contexto da partida
Era a segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, e o Palmeiras já havia perdido o duelo de ida por 1 a 0 contra o time argentino. O técnico Luiz Felipe Scolari sabia que precisava de ao menos dois gols para virar o placar, e a pressão era enorme. Enquanto isso, o Rosario Central vinha de uma sequência de boas campanhas na competição sul‑americana e chegava confiante, contando com a experiência do atacante Marco Ruben.
Além do aspecto esportivo, a partida ficou marcada por uma chuva forte que começou ainda no primeiro intervalo. A água tornou o gramado escorregadio, dificultando passes curtos e tornando as jogadas de bola aérea ainda mais imprevisíveis.
Detalhes do jogo
Logo aos 12 minutos, o Gabriel Jesus abriu o placar. Recebendo um passe em profundidade de Zé Roberto, o jovem avançou pela esquerda, enganou o marcador e finalizou de primeira para fazer 1 a 0. O gol trouxe alívio ao torcedor palmeirense, que começou a cantar mais alto mesmo sob a tempestade.
O Rosario Central reagiu com intensidade. Na volta do intervalo, seu meio‑campo tentou explorar os flancos, mas o piso escorregadio limitou a velocidade dos cruzamentos. Apesar das dificuldades, o time argentino criou duas oportunidades claras, ambas frustradas por Fernando Prass. Em uma delas, o atacante rubro‑negro Gabriel Jesus quase ampliou, mas viu a bola sair pela linha de fundo depois de um cruzamento rasteiro.
O ponto de virada ocorreu aos 68 minutos, quando o árbitro apontou pênalti a favor do visitante após uma falta dentro da área. Marco Ruben avançou, olhou para o canto direito e bateu com força. O rebatedor foi direto para a mão direita de Fernando Prass, que mergulhou e defendeu com a ponta dos dedos, mantendo a bola em direção ao gol. Foi o que comentaristas locais chamaram de “milagre em pó de chuva”.
Com a partida ainda a poucos minutos do final, o Zé Roberto recebeu um passe na área e rematou de primeira, mas o chute acertou o travessão. A defesa foi concluída sem alterações no placar, selando o 2 a 0 definitivo.
Reações e declarações
Ao final, o técnico Scolari exaltou a postura defensiva: “Os nossos jogadores mostraram coragem. O clima não ajudou, mas o grupo se manteve focado. O Prass foi o herói que precisávamos.”
Já Marco Ruben admitiu a frustração: “Estávamos confiantes, a chuva atrapalhou, mas a defesa do Palmeiras foi muito bem organizada. Falhamos em fechar o jogo.”
Os torcedores, ainda molhados, ainda celebravam. “Foi como assistir a um filme de ação”, contou um fã na arquibancada: “Quando o Prass saiu do gol, eu quase pulei do assento”.
Impacto na campanha do Palmeiras
Com a vitória, o Palmeiras chegou a oito pontos na sua chave, liderando o grupo à frente de times como Club Bolívar e LDU Quito. A estatística de possesseiro mudou: o Palmeiras manteve 55% de posse contra 45% do Rosario, apesar do gramado molhado.
- Gols: 2 a 0
- Posse de bola: 55%/45%
- Finalizações: Palmeiras 12 (8 a gol), Rosario 10 (5 a gol)
- Defesas de Prass: 6, incluindo o pênalti
- Cartões: 2 amarelos para o Rosario, 1 amarelo para o Palmeiras
O desempenho reforçou a confiança da equipe na disputa da fase de grupos e deu um impulso psicológico para os próximos desafios contra clubes do Chile e da Colômbia.
Próximos desafios
O próximo adversário do Palmeiras será o Club Nacional do Uruguai, em partida marcada para o dia 10 de março, no Estádio Gran Parque Central. Analistas apontam que o clima ainda pode ser um fator decisivo, já que a janela de chuvas em São Paulo costuma se fechar a partir de meados de março.
Enquanto isso, o Rosario Central terá de buscar pontos contra Club Bolívar para evitar ficar em zona de risco de eliminação. O técnico argentino prometeu ajustes táticos e reforço na marcação nas bolas paradas, onde o Marco Ruben costuma ser mais efetivo.
História da partida na Libertadores
A partida ficou registrada como um dos momentos mais dramáticos da Copa Libertadores 2016. Até o momento, apenas alguns jogos tinham uma defesa de pênalti decisiva em condições climáticas adversas. O nome de Fernando Prass juntou‑se ao de lendas como Dida e Júlio César, que também se destacaram em momentos críticos na competição.
Para o torcedor palmeirense, foi mais que uma vitória; foi uma prova de que o clube tem tradição e capacidade de superar obstáculos – seja a chuva, seja a pressão de um adversário estrangeiro.
Perguntas Frequentes
Como a vitória afeta a classificação do Palmeiras na fase de grupos?
Com os oito pontos conquistados, o Palmeiras lidera o grupo, ficando dois pontos à frente do segundo colocado. Isso garante ao clube a classificação automática para as oitavas de final, reduzindo a pressão nos próximos jogos.
Quem foi o protagonista da defesa do pênalti e por que foi tão importante?
O protagonista foi Fernando Prass. Ao negar o pênalti de Marco Ruben, ele evitou o empate e manteve a vantagem de dois gols, garantindo que o time não precisasse virar o placar nos minutos finais.
Quais foram os principais fatores que dificultaram o jogo?
A forte chuva que caiu durante todo o segundo tempo tornou o gramado escorregadio, atrapalhando passes curtos e dificultando a estabilidade dos jogadores. Além disso, o clima frio reduziu a precisão dos chutes e intensificou o desgaste físico.
Qual foi a reação do técnico do Palmeiras após a partida?
Luiz Felipe Scolari elogiou a postura defensiva da equipe, destacando a atuação de Fernando Prass como decisiva. Ele ressaltou que o grupo mostrou coragem em condições adversas e que a vitória dá um salto de confiança para os próximos confrontos.
O que o Rosario Central deve melhorar para os próximos jogos?
O técnico argentino destacou a necessidade de melhorar a marcação nas bolas paradas e a capacidade de manter a posse embaixo de chuva. Também apontou a importância de criar mais oportunidades dentro da área, já que o time desperdiçou várias chances claras.
Hilda Brito
outubro 6, 2025 AT 21:01Prass fez o quê? Só mais um goleiro salvando a própria pele.
Larissa Roviezzo
outubro 9, 2025 AT 18:28Ah, mas quem nunca tem um momento de glória sob uma tempestade? O Prass virou protagonista de novela, drama total!
Claro que a chuva deu uma ajudinha, mas quem tá assistindo sabe que o cara tem reflexo de gato.
Wellington silva
outubro 12, 2025 AT 15:54É intrigante observar como o clima pode alterar a dinâmica de uma partida. A água no gramado não é apenas um obstáculo físico, mas também psicológico, pois reduz a margem de erro dos atletas. Nesse cenário, a postura de Prass pode ser analisada sob a ótica da resiliência sob pressão. Ele não só evitou o gol, como também manteve a confiança da defesa. A decisão estratégica de Scolari ao insistir em atacar mostrou que o risco calculado pode render frutos mesmo em condições adversas.
Mauro Rossato
outubro 15, 2025 AT 13:21Gente, não tem como negar que o palmeiras jogou beleza mesmo com a chuva enchendo o campo. O Prass fez aquele mergulho clássico, parece cena de filme. E o Zé Roberto quase acertou o travessão, que emoção!
É isso que a gente ama nos dias de chuva, vê o time sacando criatividade.
Rafaela Antunes
outubro 18, 2025 AT 10:48Olha, eu sempre fico desconfiada quando a mídia acha que um único lance salva tudo. Prass fez o dele, mas não dá pra fechar os olhos pra falhas defensivas do resto da equipe. Ainda tem muito a melhorar, mesmo com a vitória.
Marcus S.
outubro 21, 2025 AT 08:14Concordo plenamente com a observação anterior. Apesar da atuação heroica de Prass, a equipe como um todo demonstrou vulnerabilidades que podem ser exploradas nas próximas partidas. É imperativo que a comissão técnica promova ajustes táticos adequados, sobretudo na transição defensiva. Sem tais correções, o risco de sofrer gols críticos permanecerá elevado.
Luciano Hejlesen
outubro 24, 2025 AT 05:41💀 Sério, quem não chora de emoção ao ver aquele mergulho épico? Prass parece ter nascido para esses momentos, tipo um artista da baliza! 😭✨
Marty Sauro
outubro 27, 2025 AT 03:08Olha só, outra vitória fácil porque o adversário não sabia jogar na lama. 🙄 Mas valeu, né, a galera ficou feliz, então tá tudo certo.
Aline de Vries
outubro 30, 2025 AT 00:34É isso aí, time! Cada defesa conta, e o Prass mostrou que tá na hora de confiar na equipe. Continuem focados, que os próximos jogos são ainda mais difíceis.
Tatianne Bezerra
novembro 1, 2025 AT 22:01Vamos com tudo! A energia da torcida molhada não diminui a nossa força. Cada gol, cada defesa, tudo é motivo pra levantar a cabeça e seguir lutando!
edson rufino de souza
novembro 4, 2025 AT 19:28Todo mundo acha que foi só sorte, mas eu sempre suspeito das “coincidências” nos jogos. Quem controla o clima, controla o resultado. Alguém aí viu quem realmente comandou a chuva?
Bruna Boo
novembro 7, 2025 AT 16:54Mais um jogo, mais uma vitória. O que será que tem de tão especial? Acho que já cansei de ficar repetindo.
Ademir Diniz
novembro 10, 2025 AT 14:21Grande Prass! Essa defesa foi o que faltava para o time ganhar confiança. Banco de reservas, vamos dar o apoio que vocês precisam.
Jeff Thiago
novembro 13, 2025 AT 11:48Ao analisar detidamente o confronto entre Palmeiras e Rosario Central, observa‑se que a performance do guardião da meta, Sr. Fernando Prass, transcendeu o mero cumprimento de deveres profissionais. Primeiramente, é imprescindível reconhecer que a situação climática adversa atuou como uma variável exógena de considerável magnitude, alterando a aderência do gramado e, por conseguinte, influenciando a biomecânica dos deslocamentos dos atletas. Diante desse cenário, a expectativa teórica seria a de que ambas as equipes exibissem padrão de erro elevadíssimo, principalmente nas jogadas de curta distância e nas finalizações. Contudo, o levantamento estatístico aponta que o número de defesas realizadas por Prass ascendeu a seis, dentre as quais se destacam duas intervenções de alta complexidade e duas defesas de pênaltis, sendo uma delas decisiva para o resultado final. Esta última, ocorrida nos minutos finais da partida, pode ser descrita como um exemplo clássico de "clutch performance", onde a probabilidade condicional de sucesso se altera significativamente em função da pressão situacional. Ademais, a eficácia da defesa está vinculada a fatores como tempo de reação, posicionamento angular e força de impulso, todos otimizados no desempenho do atleta.
Em termos táticos, a postura defensiva do Palmeiras foi robusta, apresentando uma taxa de posse de bola de 55%, superior ao adversário, o que indica domínio no meio‑campo e maior controle do ritmo de jogo, reduzindo as oportunidades de ataque do Rosario Central. O fato de o placar ter se mantido inalterado após o pênalti reflete não apenas a habilidade do goleiro, mas também a coesão defensiva da equipe, que se manteve compacta nas transições. Por outro lado, a incapacidade do adversário de converter as duas chances claras em gols evidencia uma falha de finalização que, aliada à qualidade da defesa, consolidou o sucesso palmeirense.
Em suma, a vitória não pode ser atribuída exclusivamente ao ato heroico de Prass, embora este tenha sido o ponto de inflexão decisivo. Trata‑se de um conjunto de fatores interligados, incluindo preparo físico, estratégia tática, resiliência psicológica e, naturalmente, a condição meteorológica que, paradoxalmente, tanto dificultou quanto potencializou momentos de brilho individual. Assim, a partida permanecerá nos anais da Libertadores como um estudo de caso sobre a sinergia entre adversidade externa e excelência interna.