ONU: Mulheres e Crianças São Maioria das Vítimas no Conflito de Gaza
nov, 9 2024
A Crise Alarmante: Mulheres e Crianças Sob Ataque
A recente divulgação do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos revelou números chocantes: cerca de 70% das mortes verificadas no conflito em Gaza são de mulheres e crianças. Este dado alarmante destaca a brutalidade da situação e traz à tona questões fundamentais sobre a proteção de civis em contextos de guerra. A ONU não deixou claro o número total de fatalidades, mas enfatizou a desproporcionalidade das baixas entre civis, particularmente aqueles que deveriam ser mais vulneráveis e protegidos – mulheres e crianças.
Este conflito não é apenas uma tragédia em termos de números, mas também uma violação flagrante dos princípios do direito humanitário internacional. À medida que as hostilidades continuam, a pressão internacional aumenta sobre as partes envolvidas para que cessem os ataques indiscriminados e protejam a população civil. A alta proporção de vítimas civis suscita sérias preocupações sobre como o conflito está sendo conduzido, com chamados urgentes para investigações sobre potenciais crimes de guerra.
Infraestruturas Civis Sob Ataque
Escolas, hospitais e outras infraestruturas civis em Gaza têm sido alvos frequentes dos bombardeios, resultando em uma catástrofe humanitária que só tende a se agravar. Os ataques a hospitais não apenas ceifam vidas, mas destroem os meios de socorro para aqueles que mais necessitam. A destruição de escolas não afeta apenas imediatamente, mas também ameaça o futuro de uma geração inteira, negando-lhes acesso à educação e comprometendo qualquer chance de normalidade em meio à guerra.
A guerra em Gaza destaca a urgência de uma resposta coordenada e eficaz da comunidade internacional. Paises como os Estados Unidos e membros da União Europeia têm expressado profunda preocupação por meio de declarações oficiais, enfatizando que esse tipo de violência não pode continuar impune. A comunidade global está cada vez mais vociferante em suas demandas por paz e por uma investigação imparcial dos eventos em curso.
A Situação Humanitária e os Esforços de Monitoramento
A missão da ONU em continuar monitorando e denunciando as violações dos direitos humanos é crucial em uma situação tão volátil. Esses esforços buscam proporcionar alguma forma de prestação de contas e, idealmente, responsabilizar os culpados por tais atrocidades. No entanto, com o conflito ainda em andamento e o número de deslocados aumentando diariamente, a situação no terreno é de extremo desespero e incerteza.
Os líderes mundiais estão sendo pressionados não apenas a condenar as ações, mas também a oferecer soluções tangíveis e assistência humanitária imediata. Organizações de ajuda estão sobrecarregadas e sem capacidade de atender a todas as necessidades urgentes. A possibilidade de um cessar-fogo e negociações significativas parece distante, dificultando ainda mais a busca por uma resolução pacífica e duradoura para o conflito.
O Futuro da Região
A longo prazo, a estabilidade na região dependerá de esforços multilaterais robustos para restaurar a paz e a segurança. Isso incluirá não apenas a interrupção das hostilidades, mas também o desafio de fomentar a reconstrução e promover a reconciliação entre as partes envolvidas. Sem um comprometimento genuíno dos líderes mundiais em priorizar a proteção de civis e o resgate humanitário, a região pode continuar a ser palco de tragédias humanas incalculáveis.
Em resumo, o alto número de mulheres e crianças entre as vítimas é uma acusação contundente da violação dos direitos humanos fundamentais e uma chamada à ação para a comunidade internacional. Este é um momento crítico na história de Gaza, em que a humanidade e a justiça devem prevalecer sobre o conflito e a destruição. A resolução desta crise não é apenas urgente, mas essencial para preservar vidas inocentes e salvaguardar o futuro de toda uma região.
ITALO LOPES
novembro 10, 2024 AT 01:09Ainda conseguem dormir à noite sabendo que crianças estão sendo enterradas vivas sob escombros enquanto o mundo assiste em silêncio? Isso não é guerra, é extermínio organizado.
Se isso não for crime de guerra, então a humanidade perdeu o direito de usar essa palavra.
Estou envergonhado de pertencer a uma espécie que permite isso.
Não há justificativa. Nenhuma.
Os que calam são cúmplices.
Isso vai pesar na consciência de todos nós, um dia.
Quando as gerações futuras olharem para trás, não vão perguntar 'por que?' - vão perguntar 'como vocês deixaram?'
Se o mundo não agir agora, não merece existir.
Estou do lado das crianças. E das mães. E da dignidade humana.
Isso é mais que política. É moral. E a moral não negocia.
Quem defende isso está do lado errado da história.
E a história não perdoa.
Eu não vou esquecer.
Não vou esquecer.
Não vou.
Espero que vocês também não.
Por favor, não esqueçam.
Camila Casemiro
novembro 11, 2024 AT 13:56Eu chorei lendo isso. De verdade. Não consigo imaginar o que é perder um filho assim, ou ver a própria mãe sendo arrastada pelos escombros.
As imagens que circulam nas redes não mostram a metade do sofrimento.
Eu só quero que alguém ouça essas crianças, mesmo que seja só por um segundo.
Se eu pudesse mandar um abraço para cada uma delas, eu mandaria.
Por favor, não desliguem o noticiário.
Quem sabe, se a gente continuar falando, alguém no poder vai finalmente se mover.
Estou aqui. Estou vendo. E eu não vou me calar.
💖
Pedro Rocha
novembro 12, 2024 AT 18:59Isso é um massacre.
Point.
Parabéns.
Espero que se sintam bem.
Fernanda Cussolin
novembro 13, 2024 AT 11:51É fundamental que a comunidade internacional reaja com urgência e responsabilidade. A proteção de civis não é um privilégio - é um direito inalienável, consagrado por convenções que moldaram a civilização moderna.
Devemos apoiar iniciativas diplomáticas, pressionar por sanções efetivas e ampliar a ajuda humanitária com logística eficiente.
Ao mesmo tempo, a educação e a conscientização pública são ferramentas poderosas para transformar a indiferença em ação.
Peço que cada um de nós, mesmo que em pequena escala, se torne um agente de mudança: compartilhe, doe, pressione, lembre.
Essas crianças não têm voz - mas nós temos.
E é nossa responsabilidade usá-la com integridade e coragem.
Não podemos falhar agora.
Com esperança e determinação,
Fernanda
Joseph Leonardo
novembro 14, 2024 AT 03:06Eu sei que vocês estão cansados... mas... será que... alguém já pensou... que talvez... o problema não seja só... o que está acontecendo... mas... como a gente... reage... a isso...? Porque se a gente só... grita... e não... constrói... soluções... a gente... só... repete... o ciclo... e... aí... a gente... fica... só... na... dor... e... não... muda... nada... e... isso... é... triste... porque... as crianças... não... merecem... só... lamentos... elas... merecem... ação... real... e... isso... exige... coragem... e... paciência... e... diálogo... e... não... só... raiva...
Eu sei... é difícil... mas... será que... a gente... não... poderia... tentar... um pouquinho... mais...?
Matheus Fedato
novembro 14, 2024 AT 04:15A violação sistemática do direito humanitário internacional em Gaza constitui uma clara infração aos princípios estabelecidos nos Convenções de Genebra de 1949, particularmente os artigos 27 e 50, que protegem a população civil e proíbem ataques indiscriminados.
A ONU, como entidade encarregada da manutenção da paz e da ordem jurídica internacional, tem o dever moral e legal de encaminhar essas evidências à Corte Penal Internacional para investigação formal.
Além disso, a destruição de infraestruturas civis essenciais - hospitais, escolas e redes de abastecimento - configura crime de guerra sob o Estatuto de Roma, artigo 8(2)(b)(iv).
É imperativo que países signatários adotem medidas concretas, incluindo o congelamento de armamentos e a suspensão de acordos militares com atores envolvidos em violações.
Espero que a pressão diplomática não se limite a declarações vazias.
A justiça não é simbólica - é executiva.
Diego Gomes
novembro 14, 2024 AT 21:10Quando eu era criança, meu avô me contava sobre Hiroshima... e eu não entendia por que ninguém agia...
Hoje, 80 anos depois, estamos vivendo a mesma cena... só que em cores mais vivas... e com mais câmeras...
As pessoas dizem que 'não é da nossa conta'... mas... a humanidade não tem fronteiras...
Quando você vê uma criança sem perna, com os olhos vazios, e sabe que ela perdeu a mãe... e o pai... e a escola... e o pão...
Isso não é política... isso é memória...
Se esquecermos isso... esquecemos quem somos...
E se esquecemos quem somos... o que resta?
Um monte de palavras... e um silêncio ensurdecedor.
Eu não quero ser parte desse silêncio.
Eu quero ser parte da lembrança.
Se vocês não lembrarem... eu lembro.
E se vocês não agirem... eu agirei.
Porque isso... é o que faz um ser humano.
Se não for isso... então o que é?
Allan Da leste
novembro 15, 2024 AT 07:45É engraçado como o mundo inteiro se levanta quando uma criança morre em um ataque terrorista em Paris... mas quando a mesma criança morre em Gaza... a gente vira a cara e diz 'é complicado'...
Essa hipocrisia é o verdadeiro mal aqui.
É a mesma sociedade que enche o peito de orgulho por 'direitos humanos'... mas só quando é conveniente.
Quando o dinheiro entra em jogo... a moral some.
Os EUA mandam armas... a Europa vira o rosto... e Israel... faz o que quer.
E nós? Nós só ficamos aqui... rolando o feed... e dando like... como se isso fizesse alguma diferença.
Isso não é conflito... é genocídio com financiamento ocidental.
Se vocês acham que isso é aceitável... então não merecem viver em um mundo que se diz civilizado.
Desliguem o celular... e olhem nos olhos de alguém que perdeu tudo... e depois me digam que isso é 'complexo'.
Eu não acredito mais em 'complexidade'.
Eu acredito em justiça.
E justiça não tem condicionais.
Joseph Sheely
novembro 15, 2024 AT 08:27Eu não sou político... nem jornalista... nem especialista...
Eu só sou um pai que olha para os meus filhos e pergunto: 'e se fosse eles?'
Se eu pudesse trocar de lugar com qualquer criança em Gaza... eu faria.
Não por heroísmo... mas por amor.
Essa guerra não é sobre território... é sobre medo... e ódio... e desumanização.
Se a gente não parar de ver essas crianças como 'inimigas'... a gente nunca vai parar de matar.
Eu acredito que a mudança começa no coração... não no parlamento.
Então... hoje... eu vou mandar um abraço virtual para alguém que não conheço... e espero que alguém faça o mesmo por mim.
Porque se a gente não se conectar... a gente se perde.
E se a gente se perde... quem vai salvar as crianças?
Eu acredito em vocês.
De verdade.
Carmen Lúcia Ditzel
novembro 16, 2024 AT 08:07Eu tenho uma filha de 6 anos... e hoje ela me perguntou: 'mãe, por que as crianças de Gaza não têm brinquedos?'
Eu não soube responder.
Eu só abracei ela... e chorei.
Eu não quero que ela cresça num mundo onde isso é normal.
Então eu estou doando para a UNICEF... e mandando mensagens para os meus representantes... e falando com os meus amigos... e compartilhando... e pedindo... e implorando...
Porque se eu não fizer... quem fará?
As crianças não têm voz... mas nós temos...
E se a gente não usar... então o que somos?
Eu não quero ser uma pessoa que viu... e não fez nada.
Eu quero ser a pessoa que tentou.
💖🙏
Se você também quiser... eu te mando o link.
É só dizer.
Willian WCS
novembro 16, 2024 AT 13:09Essa é a realidade da guerra moderna: os civis são alvos estratégicos porque são os mais frágeis.
Isso não é acidente - é tática.
Os que comandam os ataques sabem exatamente o que estão fazendo.
As escolas são destruídas para quebrar a identidade da geração futura.
Os hospitais são bombardeados para quebrar a esperança de cura.
As mães são mortas para quebrar o núcleo da sociedade.
Isso é genocídio cultural e físico.
Se você acha que isso é 'conflito', você não entende a guerra.
Se você acha que isso é 'complexo', você não quer entender.
Se você acha que isso é 'normal', você já perdeu sua humanidade.
Eu não aceito isso.
Eu não vou aceitar.
E eu vou continuar falando.
Até o último suspiro.
Bruno Brito Silva
novembro 18, 2024 AT 09:39Na tradição filosófica kantiana, o ser humano é fim em si mesmo, jamais meio. A instrumentalização da vida infantil e feminina em contextos bélicos representa a negação absoluta desse imperativo categórico.
A violação sistemática da integridade física e psicológica desses grupos vulneráveis não apenas transgride o direito positivo - ela dissolve a fundação ética da civilização ocidental.
É imperativo que os Estados democráticos, como o Brasil, adotem uma postura de liderança moral, não apenas retórica, no Conselho de Segurança da ONU, exigindo a abertura de um tribunal ad hoc para investigação de crimes de guerra.
Além disso, a responsabilidade de proteger (R2P) não pode ser invocada seletivamente.
A indiferença é a forma mais sutil da violência.
Espero que a sociedade civil brasileira exerça seu poder ético e pressione por ações concretas, não apenas por declarações de solidariedade.
A moralidade não é um adorno - é o alicerce da existência humana.
judith livia
novembro 19, 2024 AT 05:12Desculpa, mas eu não aguento mais essa farsa de 'diálogo' e 'negociação' enquanto crianças são enterradas vivas.
Isso não é política. Isso é um massacre com licença de armas americanas e silêncio europeu.
Quem fala em 'complexidade' está escondendo o ódio atrás de jargões.
Se você não condena isso, você é parte do problema.
Eu não quero saber de 'equilíbrio'. Eu quero justiça.
Se você acha que 'ambos os lados' são iguais... então você nunca viu um bebê sem pernas.
Eu não quero mais ser 'racional'.
Eu quero ser humana.
Eu quero gritar.
Eu quero que o mundo arda.
Porque se o mundo não arder... essas crianças vão continuar queimando.
E eu não vou ficar calada.
Não mais.
Se você me odeia por isso... ótimo.
Eu prefiro ser odiada por dizer a verdade... do que ser amada por mentir.
As crianças não têm tempo para diplomacia.
Elas têm tempo para morrer.
E eu não vou deixar que elas morram sozinhas.
Luciano Hejlesen
novembro 19, 2024 AT 23:28Na perspectiva da neurociência do trauma, crianças expostas a bombardeios crônicos desenvolvem alterações estruturais no hipocampo e na amígdala - o que compromete a memória, o aprendizado e a regulação emocional de forma permanente.
Isso significa que mesmo que o cessar-fogo aconteça amanhã, a geração de Gaza já está marcada por uma trauma coletivo intergeracional.
As escolas destruídas não são apenas tijolos - são sinapses que nunca serão reconstruídas.
Os hospitais não são edifícios - são redes de sobrevivência que, ao serem apagadas, transformam a dor em normalidade.
Essa não é uma crise humanitária - é uma catástrofe neurológica.
Reconstruir muros não resolve.
Reconstruir cérebros é o desafio real.
E ninguém está falando disso.
Porque é mais fácil falar de geopolítica do que de neuroplasticidade.
Isso é o que realmente está sendo destruído.
E ninguém está cuidando disso.
Se a humanidade não se mobilizar para curar mentes... ela não merece salvar corpos.
Carmen Lúcia Ditzel
novembro 21, 2024 AT 07:04Eu li o comentário do Joseph Sheely... e chorei de novo.
Eu queria tanto que ele fosse meu pai.
Porque ele entende.
Eu não quero mais discutir direitos humanos.
Eu quero abraçar uma criança que não tem casa.
Se alguém puder me dizer onde eu posso mandar um abraço... eu mando.
💖