Jimmy Kimmel volta ao ar após suspensão de seis dias imposta pela Disney
set, 26 2025
Suspensão e retorno: o que aconteceu?
Na última semana, Jimmy Kimmel foi forçado a ficar fora do ar por quase uma semana depois que a Disney cedeu a pedidos do governo Trump. A emissora alegou que a medida visava evitar "inflamar ainda mais" um momento delicado para o país, que vivia intensas discussões políticas e sociais.
Quando o programa voltou, Kimmel não poupou críticas. Em sua abertura, ele explicou que a Disney obrigou o apresentador a ler um comunicado antes de voltar ao ar – uma condição que ele considerou um insulto à sua independência editorial. "Não concordo com a decisão de me silenciar", afirmou o comediante, lembrando que, ao longo de quase 23 anos, a ABC sempre protegeu seu direito de zombar de autoridades.
O debate sobre liberdade de expressão
Ao longo do episódio de retorno, Kimmel transformou a situação em um verdadeiro painel sobre censura e imprensa livre. Ele citou nomes como Lenny Bruce, George Carlin e Howard Stern, reforçando a ideia de que comediantes sempre foram alvos de tentativas de silenciamento. "Quando o governo tenta calar um humorista, está atacando a própria América", disse.
O apresentador ainda fez piadas sobre a própria tentativa de Trump de cancelar o programa, brincando que a ação acabou dando ainda mais audiência ao seu show. "O presidente achou que me apagaria, mas acabou atraindo milhões de olhos curiosos", disse, arrancando risadas da plateia.
Nas horas seguintes, Trump respondeu nas redes sociais, criticando a decisão da ABC de colocar Kimmel de volta e questionando seu talento. A troca de farpas entre o presidente e o apresentador alimentou ainda mais o clima de tensão que havia motivado a suspensão.
- Disney justificou a pausa como medida preventiva para não exacerbar conflitos.
- Kimmel usou o retorno como plataforma para defender a liberdade de imprensa.
- Trump reagiu rapidamente, reforçando sua postura contra a emissora.
- O público assistiu ao desenrolar de um debate que vai além do entretenimento.
Além do embate direto entre Kimmel e a Casa Branca, a situação trouxe à tona um caso mencionado de forma breve na conversa: a história de Kirk, cujo viúvo foi perdoado após o assassinato durante um serviço memorial. Embora o detalhe pareça um detalhe secundário, reforçou o tom emocional que a Disney tentou evitar ao suspender o programa.
O retorno de Jimmy Kimmel marca mais um capítulo na longa batalha entre mídia independente e pressões políticas. Resta aguardar como a Disney reagirá a futuras situações semelhantes e se a troca de farpas continuará a influenciar a agenda pública."
José Henrique Borghi
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