Copa do Brasil: Vasco elimina Botafogo nos pênaltis e silêncio sobre Davide Ancelotti e Danilo segue

Copa do Brasil: Vasco elimina Botafogo nos pênaltis e silêncio sobre Davide Ancelotti e Danilo segue set, 12 2025

Vasco avança nos pênaltis e expõe um clássico decidido no limite

Jogo grande, tensão alta e decisão na marca da cal: o Vasco eliminou o Botafogo nos pênaltis e carimbou vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Foi o tipo de clássico em que um detalhe muda tudo. As duas equipes se estudaram, alternaram momentos de pressão e ficaram presas ao próprio cuidado para não errar. No fim, a disputa foi para as penalidades, onde a frieza e o goleiro cruz-maltino fizeram a diferença.

Em campo, deu para notar o roteiro de mata-mata: linhas compactas, laterais mais contidos e poucas brechas entre os setores. O Botafogo tentou acelerar pelos lados, mas esbarrou na boa cobertura vascaína. O Vasco, por sua vez, foi cirúrgico para segurar a bola quando precisava e quebrar o ritmo do rival. A cada chegada, a sensação era de que o primeiro gol decidiria metade do confronto.

Como ninguém cedeu no tempo normal, a decisão caminhou para os pênaltis. Aí pesam dois fatores: execução e cabeça no lugar. O Vasco foi mais frio, converteu as cobranças essenciais e contou com defesa importante do seu goleiro. O Botafogo, mesmo competitivo, viu a margem de erro desaparecer no momento decisivo.

O resultado muda a fotografia das próximas semanas. O Vasco ganha calendário cheio, moral no vestiário e um argumento forte para segurar a confiança da torcida. Para o Botafogo, a queda em quartas dói, claro, mas deixa lições claras: transformar volume em chances mais limpas, reduzir erros não forçados e encontrar soluções mais rápidas quando o jogo trava.

Em termos de rivalidade, o clássico entregou o que se esperava: pegada, equilíbrio e um placar que poderia ter ido para qualquer lado. A classificação vascaína, porém, reforça um ponto: em mata-mata, controle emocional pesa tanto quanto tática. Na marca da cal, quem respira melhor costuma sobreviver.

O que se sabe (e o que não se sabe) sobre Davide Ancelotti e Danilo

Muito se falou, pouco se confirmou. A busca por detalhes sobre uma suposta situação envolvendo Davide Ancelotti — auxiliar de Carlo Ancelotti no Real Madrid — e uma possível “surpresa” no contexto de Botafogo x Vasco não avançou. Não houve comunicado oficial nem confirmação pública de qualquer envolvimento direto dele com o clássico. Davide segue no seu posto na Europa, e qualquer ligação com clubes brasileiros, neste momento, permanece no campo das especulações.

Sobre Danilo, a dúvida pré-jogo também não foi esclarecida oficialmente. E aqui há um ponto de atenção: Botafogo tem Danilo Barbosa no elenco; o Vasco, Danilo Boza. Sem boletins médicos detalhados ou notas de última hora, não dá para cravar qual Danilo estava em questão, nem em que estágio físico ele se encontrava. O que se sabe é que, independentemente da dúvida, o confronto foi decidido por pênaltis, e as escolhas de cada comissão passaram por minutagem, desgaste e leitura de jogo.

Esse tipo de silêncio não é raro em mata-mata. Clubes costumam blindar informação para não entregar cartas ao adversário. A dinâmica é simples: qualquer pista sobre condição física ou bastidores vira vantagem competitiva do outro lado. A consequência é o noticiário ficar mais nebuloso até o apito final.

Em jogos como esse, a gestão de energia e os pequenos ajustes contam muito. A diferença entre entrar com um jogador no limite físico ou segurá-lo para o segundo tempo pode mudar a fotografia da partida. E, quando a decisão vai para os pênaltis, todo o plano tático cede espaço à parte mental: rotina de treino, escolha de batedores, ordem de cobranças, leitura do goleiro e do treinador de goleiros.

O que fica de sólido após o clássico é simples e objetivo:

  • Vasco está classificado às semifinais após vencer nos pênaltis.
  • O Botafogo mantém competitividade, mas precisa ajustar a conversão de chances em jogos grandes.
  • Não há confirmação oficial sobre qualquer participação de Davide Ancelotti nesse contexto do clássico.
  • A dúvida envolvendo “Danilo” não foi detalhada publicamente; sem boletins, segue sem desfecho claro.

Agora, o foco se desloca para o próximo capítulo. O Vasco projeta o adversário da semi e administra desgaste, enquanto o Botafogo recalibra a semana para retomar desempenho no calendário doméstico. Clássico passou, mas a temporada segue exigindo respostas rápidas.