Botafogo derruba PSG e faz história no Mundial de Clubes da FIFA 2025

Botafogo derruba PSG e faz história no Mundial de Clubes da FIFA 2025 jun, 20 2025

Botafogo surpreende PSG no Mundial de Clubes

Quem apostou em um duelo desigual entre Botafogo e PSG no Mundial de Clubes da FIFA 2025 se surpreendeu com o que viu em Los Angeles. O Botafogo, mesmo encarando um adversário repleto de estrelas e orçamento milionário, mostrou não só inteligência tática, mas uma frieza pouco vista em partidas desse calibre. Os franceses, sempre favoritos e confiantes, viram a torcida carioca comemorar um feito que já entrou para a história do clube brasileiro.

O grande herói da noite foi Igor Jesus, autor do gol que garantiu a vitória alvinegra. Ele aproveitou uma das poucas brechas deixadas pela defesa parisiense, recebendo passe preciso de Savarino e batendo de primeira. A bola desviou em um defensor, indo morrer no fundo das redes. O lance escancarou o principal problema do PSG: a vulnerabilidade no miolo da zaga, que já vinha sendo alvo de críticas nos últimos jogos.

Mas não foi só no ataque que o Botafogo brilhou. O time comandado pelo treinador apostou na disciplina e em uma leitura muito aguçada do adversário. Notaram cedo que Achraf Hakimi, lateral marroquino do PSG, tinha dificuldades em segurar o jogo quando era pressionado. Então, a ordem foi clara: forçar a circulação de bola pelo lado de Hakimi, dificultando a transição rápida do PSG e travando as tentativas de contra-ataque.

A estratégia funcionou tão bem que, mesmo com mais posse de bola e finalizações, o PSG quase não levou perigo real ao gol carioca. A linha de defesa do Botafogo se manteve sólida e quase impenetrável, enquanto os meias combatiam cada avanço francês como se fosse o último lance do jogo. Savarino, além do passe para o gol, foi peça-chave organizando as saídas rápidas e segurando a bola nos momentos de maior pressão.

História de superação e tática no futebol brasileiro

História de superação e tática no futebol brasileiro

O cenário do futebol mundial costuma ser dominado por clubes com grande poder financeiro, como o PSG, que para muitos já entrou em campo quase garantido à semifinal. Mas o Botafogo mostrou que tradição, estratégia e vontade ainda podem fazer diferença em um esporte tão competitivo. Não é sempre que se vê um clube brasileiro barrando o avanço de uma equipe europeia recheada de craques e recursos.

Essa vitória resgata a autoestima de um time que já teve seus altos e baixos, mas que nunca perdeu a paixão de sua torcida. O contraste entre o Botafogo, símbolo da resistência e da história do futebol nacional, e o PSG, representante do novo futebol-empresa, só deixou o resultado ainda mais simbólico. As cenas ao apito final mostraram jogadores emocionados e fãs incrédulos, comemorando o que já pode ser chamado de maior vitória internacional do clube neste século.

Para o PSG, resta repensar a postura em campo e o uso de seus talentos, que, diante da postura aguerrida do rival, pareceram faltar criatividade e calma. Já o Botafogo precisará manter o pé no chão e redobrar o foco para seguir surpreendendo no Mundial. Mas, para o torcedor alvinegro, nada tira o gosto histórico desse resultado – uma noite em que o futebol mostrou, mais uma vez, sua capacidade de surpreender.

11 Comentários

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    judith livia

    junho 22, 2025 AT 01:34
    Essa vitória não foi sorte, foi tática pura. O Botafogo soube ler cada movimento do PSG como se tivesse estudado eles por meses. E aquele gol do Igor Jesus? Puramente cinematográfico.
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    ITALO LOPES

    junho 24, 2025 AT 00:53
    Nunca vi um time tão pequeno em orçamento mas tão grande em alma. O PSG tem dinheiro pra comprar todos os jogadores do mundo, mas não consegue comprar coragem.
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    Camila Casemiro

    junho 24, 2025 AT 15:48
    Que noite linda... <3 Realmente senti o coração do futebol bater mais forte hoje. Parabéns a todos os jogadores, ao técnico e à torcida que nunca desistiu.
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    Pedro Rocha

    junho 25, 2025 AT 03:18
    PSG chorou. Botafogo venceu.
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    Fernanda Cussolin

    junho 25, 2025 AT 17:56
    Essa é a essência do esporte: onde a determinação supera o capital. O Botafogo demonstrou que o talento, quando unido à disciplina, é invencível. Parabéns a toda a equipe por representar tão bem o Brasil.
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    Pedro Henrique

    junho 26, 2025 AT 14:30
    A pressão sobre Hakimi... foi genial. Não foi só o gol, foi o modo como o time todo se moveu como um único organismo... cada passo calculado, cada marcação impecável... como se o treinador tivesse previsto cada reação do adversário... e eles, os franceses... não souberam lidar com a quietude daquele time... não com a força... mas com a calma... a calma que dói...
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    Joseph Leonardo

    junho 28, 2025 AT 08:50
    Você acha que o PSG realmente subestimou o Botafogo? Porque eu acho que eles não conseguiram acreditar que alguém pudesse ser mais organizado que eles... e isso... isso é pior do que perder... é se ver irrelevante...
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    Matheus Fedato

    junho 29, 2025 AT 18:22
    A defesa do Botafogo operou com precisão cirúrgica. A linha de quatro manteve-se compacta, os laterais recuaram sem perder posição, e o meio-campo cobriu os espaços com inteligência tática. O PSG, apesar da posse, teve apenas 3 finalizações efetivas. Estatisticamente, foi uma das performances defensivas mais sólidas em competições internacionais nos últimos dez anos.
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    Diego Gomes

    julho 1, 2025 AT 04:29
    Isso aqui não é só futebol. É o povo do Rio, a cultura do samba, a resistência da periferia, a força do futebol popular contra o capitalismo esportivo. O Botafogo não venceu com dinheiro, venceu com alma. E isso é mais brasileiro do que qualquer coisa que o PSG já fez.
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    Allan Da leste

    julho 1, 2025 AT 12:31
    O PSG é uma fábrica de jogadores pagos, não uma equipe. O Botafogo é uma família. E família não se compra. Se constrói. Se suja. Se sangra. E quando o mundo diz que você não pode, você simplesmente... vence. Eles não mereciam estar ali? Eles mereciam estar em toda parte. Eles são o futebol.
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    Joseph Sheely

    julho 1, 2025 AT 14:09
    Vocês viram a cara do Savarino depois do gol? Aquilo não era alegria... era alívio. Como se ele tivesse carregado o peso de toda uma cidade nas costas. E quando ele deu o passe? Nem precisou falar. Só olhou pro Igor Jesus... e ele soube. Isso aqui é futebol de verdade. O tipo que a gente esquece de cobrar e só lembra quando ele te salva.

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