Botafogo derruba PSG e faz história no Mundial de Clubes da FIFA 2025

Botafogo surpreende PSG no Mundial de Clubes
Quem apostou em um duelo desigual entre Botafogo e PSG no Mundial de Clubes da FIFA 2025 se surpreendeu com o que viu em Los Angeles. O Botafogo, mesmo encarando um adversário repleto de estrelas e orçamento milionário, mostrou não só inteligência tática, mas uma frieza pouco vista em partidas desse calibre. Os franceses, sempre favoritos e confiantes, viram a torcida carioca comemorar um feito que já entrou para a história do clube brasileiro.
O grande herói da noite foi Igor Jesus, autor do gol que garantiu a vitória alvinegra. Ele aproveitou uma das poucas brechas deixadas pela defesa parisiense, recebendo passe preciso de Savarino e batendo de primeira. A bola desviou em um defensor, indo morrer no fundo das redes. O lance escancarou o principal problema do PSG: a vulnerabilidade no miolo da zaga, que já vinha sendo alvo de críticas nos últimos jogos.
Mas não foi só no ataque que o Botafogo brilhou. O time comandado pelo treinador apostou na disciplina e em uma leitura muito aguçada do adversário. Notaram cedo que Achraf Hakimi, lateral marroquino do PSG, tinha dificuldades em segurar o jogo quando era pressionado. Então, a ordem foi clara: forçar a circulação de bola pelo lado de Hakimi, dificultando a transição rápida do PSG e travando as tentativas de contra-ataque.
A estratégia funcionou tão bem que, mesmo com mais posse de bola e finalizações, o PSG quase não levou perigo real ao gol carioca. A linha de defesa do Botafogo se manteve sólida e quase impenetrável, enquanto os meias combatiam cada avanço francês como se fosse o último lance do jogo. Savarino, além do passe para o gol, foi peça-chave organizando as saídas rápidas e segurando a bola nos momentos de maior pressão.

História de superação e tática no futebol brasileiro
O cenário do futebol mundial costuma ser dominado por clubes com grande poder financeiro, como o PSG, que para muitos já entrou em campo quase garantido à semifinal. Mas o Botafogo mostrou que tradição, estratégia e vontade ainda podem fazer diferença em um esporte tão competitivo. Não é sempre que se vê um clube brasileiro barrando o avanço de uma equipe europeia recheada de craques e recursos.
Essa vitória resgata a autoestima de um time que já teve seus altos e baixos, mas que nunca perdeu a paixão de sua torcida. O contraste entre o Botafogo, símbolo da resistência e da história do futebol nacional, e o PSG, representante do novo futebol-empresa, só deixou o resultado ainda mais simbólico. As cenas ao apito final mostraram jogadores emocionados e fãs incrédulos, comemorando o que já pode ser chamado de maior vitória internacional do clube neste século.
Para o PSG, resta repensar a postura em campo e o uso de seus talentos, que, diante da postura aguerrida do rival, pareceram faltar criatividade e calma. Já o Botafogo precisará manter o pé no chão e redobrar o foco para seguir surpreendendo no Mundial. Mas, para o torcedor alvinegro, nada tira o gosto histórico desse resultado – uma noite em que o futebol mostrou, mais uma vez, sua capacidade de surpreender.