Ancelotti reencontra Guayaquil após 32 anos e recorda encontro histórico com Pelé

Ancelotti reencontra Guayaquil após 32 anos e recorda encontro histórico com Pelé jun, 6 2025

Ancelotti, Guayaquil e o encontro com Pelé: uma volta no tempo

Ninguém imaginava ver Carlo Ancelotti novamente em Guayaquil depois de tanto tempo. Em junho de 2025, o italiano pisou outra vez no solo equatoriano, mas desta vez vestindo o status de técnico da seleção brasileira. Foram 32 anos desde sua primeira visita, um intervalo que carrega muita história, nostalgia e reviravoltas para quem nunca escondeu o respeito pelo futebol do Brasil.

A primeira viagem de Ancelotti à cidade aconteceu lá em 1993. Não era treinador nem tinha ligação direta com a seleção brasileira. Ele veio acompanhar um jogo eletrizante: Brasil contra Argentina, pelas quartas de final de um torneio que atraiu olhares de todo o continente. O desfecho daquela noite ainda dói em quem gosta de futebol: Brasil eliminado nos pênaltis, deixando muitos sonhos para trás. Mas a memória de Ancelotti naquele jogo foi bem diferente — não foi o drama dos pênaltis, mas sim o encontro casual com Pelé, que deu as caras no centro de treinamento brasileiro. Em uma foto resgatada do fundo do baú, o então jovem Ancelotti aparece sorrindo, visivelmente encantado ao lado do Rei do Futebol.

Do passado como rival à responsabilidade de comandar o Brasil

No ano seguinte àquele encontro, o destino voltou a cruzar Ancelotti e a seleção brasileira, só que dessa vez em lados opostos. Foi em 1994, na final da Copa do Mundo dos Estados Unidos, quando o italiano estava entre os convocados que tentaram frear a caminhada de Romário, Bebeto e companhia. Outra vez, o fim foi decidido nos pênaltis, com o Brasil levando o título e a Itália amargando o vice.

Muita coisa mudou de lá para cá. Ancelotti construiu uma carreira vitoriosa como técnico, empilhando títulos pela Europa, liderando clubes de peso como Milan, Real Madrid e Chelsea. Mas parecia faltar um desafio internacional de verdade. Agora, em 2025, ele ganhou essa missão: comandar a histórica camisa canarinha no caminho rumo à Copa do Mundo, com a estreia marcada justamente para Guayaquil. O palco? O Estádio Monumental, estádio onde Pelé também já viveu seus próprios momentos, como em uma exibição amistosa em 1987.

Antes da partida contra o Equador, Ancelotti falou em tom emocionado sobre o simbolismo do retorno: "Acho algo muito bonito estar aqui, treinando uma equipe desse porte pela primeira vez. Sinto um sonho se realizando e uma motivação enorme para fazer o melhor possível e buscar o objetivo final."

Para a seleção e para Ancelotti, o reencontro com Guayaquil não é apenas um dado na agenda: é uma daquelas voltas que o futebol só permite para pessoas e equipes que não têm medo do passado, mas o usam como impulso para buscar resultados maiores. O desafio diante do Equador é grande, mas a energia de recomeço, a mística que envolve um técnico multicampeão e a lembrança de Pelé tornam essa estreia ainda mais simbólica.

7 Comentários

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    Carmen Lúcia Ditzel

    junho 7, 2025 AT 17:48
    Nossa, que emoção ver o Ancelotti de volta em Guayaquil... 🥹 E aquela foto com o Pelé? Me derreteu. O futebol é isso mesmo: histórias que não morrem, só viram lenda. Ele tá com a camisa da gente agora e isso já vale ouro.
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    Willian WCS

    junho 8, 2025 AT 04:52
    Acho que ninguém entende o peso disso. Ele foi adversário, depois treinador de clubes, e agora tá com a seleção. Não é só um técnico, é um símbolo. E Guayaquil? Onde o Brasil perdeu em '93 e ganhou em '94. O futebol tem memória, e ele tá lembrando todo mundo.
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    Bruno Brito Silva

    junho 9, 2025 AT 21:43
    É interessante observar como o tempo transforma as relações humanas no esporte. O jovem Ancelotti, admirador silencioso de Pelé, tornou-se o guardião da tradição que o Rei representava. O retorno a Guayaquil não é um acaso geográfico, mas um ato simbólico de continuidade entre gerações. A responsabilidade que ele carrega transcende o técnico; é um legado encarnado.
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    Luciano Hejlesen

    junho 11, 2025 AT 18:34
    O cara tá com a camisa 10 do Brasil na cabeça agora, e isso é louco. Ele já foi o cara que enfrentou o Romário, e agora tá tentando fazer o time dele ser o Romário. O Estádio Monumental é tipo um portal do tempo - Pelé jogou lá em '87, ele viu o Brasil cair em '93, e agora ele volta pra comandar. É como se o futebol tivesse dado um reset e colocado ele no centro do novo capítulo. 🤯
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    José Henrique Borghi

    junho 13, 2025 AT 08:28
    Acho que a gente esquece que o Ancelotti viu o Brasil ser campeão e depois virar treinador da seleção e agora tá em Guayaquil de novo e isso tudo é tão estranho mas ao mesmo tempo tão certo tipo o futebol é um ciclo e ele tá no meio disso tudo e não sei se é bom ou ruim mas é história
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    Peterson Sitônio

    junho 14, 2025 AT 13:06
    Se você não sabe que o Pelé jogou no Monumental em 1987, você não é fã de futebol, é só um espectador. E o Ancelotti? Ele foi o único italiano que não odiou o Brasil depois de 94. Ele é o único que entende que o futebol não é sobre vitória, é sobre reverência. E sim, ele vai ganhar essa partida. O destino já escreveu isso. 🏆👑
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    Alisson Villar Reyes

    junho 14, 2025 AT 23:25
    Tudo isso é uma farsa. Ancelotti foi escolhido porque é branco, europeu e fala bem. O Brasil não precisa de um técnico estrangeiro pra comandar a seleção. E essa história do Pelé? É só marketing. O Equador não é um palco simbólico, é só um jogo de qualificação. E quem acredita nisso de 'reverência' e 'legado' tá sendo manipulado pela mídia. O futebol brasileiro está sendo vendido como um produto de luxo.

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